quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Mini-Crítica # 2 - Devil May Cry 3 (Special Edition)

Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpa aos leitores pelo atraso. É que neste momento tenho andado com uns problemas de Internet, daí a minha impossibilidade de dedicar mais tempo ao blog. Passando este "aparte", o jogo escolhido para esta segunda mini-crítica foi Devil May Cry 3, mais precisamente, a Special Edition, que possui alguns melhoramentos em relação à versão normal.

Enredo: Devil May Cry 3 é uma prequela aos anteriores jogos da série. Jogamos no papel de Dante (um tipo cheio de manias, mas com estilo) e vamos descobrir o seu passado ao longo da aventura. Dante tem um irmão gémeo, de seu nome Vergil, que tem fome de poder e pretende reabrir o portal dos demónios que o seu pai, Sparda, tinha fechado, há milhares de anos atrás. Dante tem a função de proteger o mundo contra estas forças malignas.

Grafismo: Em termos gráficos, Devil May Cry 3 encontra-se muito bom. Não, não puxa ao máximo pela Playstation 2, não se encontrando ao nível de gigantes como God of War. Mas todo o ambiente gótico, cenários sombrios e inimigos (com especial destaque para os bosses) encontram-se bem retratados.

Jogabilidade: Talvez o melhor aspecto do jogo. Apesar de alguns graves problemas de câmara, Devil May Cry 3 é muito divertido, apresentando-se como um autêntico hack 'n' slash com acção frenética e muitas combinações que vos poderão fazer "despachar" um número infindável de inimigos e bosses que vos vão dar a volta aos miolos. Além disso, terão à vossa disposição vários estilos de luta e diferentes armas (onde se incluem um par de pistolas, uma caçadeira, o nunchaku Cerberus, a espada Rebellion, entre outras) que podem escolher usar de acordo com o vosso género de combate. Também existem sequências de exploração e, raramente, será-vos apresentado um ligeiro enigma, mas o grande foco do jogo encontra-se no combate.

Som: O som encontra-se fantástico, e adapta-se perfeitamente à aventura, onde podemos presenciar sequências de heavy metal nas cenas com mais acção e músicas mais calmas quando nos encontramos a explorar ou a resolver um puzzle. Os efeitos sonoros também estão bem executados. E as vozes encontram-se a um bom nível, com os actores a desempenharem bem o seu papel.

Nota: Como nota final, posso já adiantar que este jogo exige bastante do jogador. A dificuldade encontra-se acima da média e toda a acção exige uma boa estratégia e combinação de ataques, já que a energia é pouca para tantos inimigos, principalmente para os fortíssimos bosses. Apesar de tudo, destaque para esta edição especial, onde a dificuldade encontra-se reduzida, o grafismo é mais polido, existem novos modos de jogo e ainda têm a opção de jogar na pele de Vergil. Sem dúvida, uma experiência de acção a não perder, caso não tenham a versão original, obviamente.

Avaliação final: (++)