
Enredo: É sem dúvida o ponto mais forte de Hotel Dusk. Toda a acção se passa neste Hotel e durante apenas uma noite, que se encontra dividida em 10 capítulos. Nós somos Kyle Hyde, um ex-detective que procura pistas em relação ao seu ex-colega de trabalho e amigo, Brian Bradley, que se julga morto devido a um incidente ocorrido no passado. Neste Hotel vamos interagir com muitas personagens o que irá levar a que além do enredo principal, também decifremos outras intrigas secundárias, que se encontram todas, directa ou indirectamente, interligadas e que nos ajudarão a perceber as razões dos actos de Bradley. Contem com grandes surpresas ao longo do enredo.
Grafismo: Este é um ponto bastante forte em Hotel Dusk. Os cenários estão muito bem detalhados num ambiente 3D tecnicamente bem realizado e as personagens encontram-se magnificamente bem retratadas, num estilo diferente, que nos fazem babar tamanha é a componente artística imposta nelas.
Jogabilidade: Hotel Dusk é um autêntico point & click com muito que explorar e interagir, mas que aproveita em grande as potencialidades da DS como o ecrã táctil ou a interacção entre os dois ecrãs. Também têm quantidades colossais (acreditem, não estou a exagerar) de diálogos a fazer e para descontrair, alguns passatempos como uma partidinha de bowling ou a resolução de alguns puzzles.
Som: Outra grande componente de Hotel Dusk. Existem dezenas de melodias e cada uma adapta-se perfeitamente a cada situação. Os efeitos sonoros também estão de boa qualidade, como o bater nas portas, o som dos passos ou o telefone a tocar.
Nota: Atenção, este é um jogo point & click com muita exploração e diálogos e têm de ter bastante paciência e dedicação para progredirem no enredo. Não aconselhado a quem não aprecia aventuras point & click, mas para os restantes jogadores é um bom jogo que marca essencialmente pelo excelente enredo e ambiente do Hotel Dusk.
Avaliação final: (+)