
Vamos, então, a exemplo concretos. Qualquer jogador que se preze conhece, certamente, a saga Metal Gear Solid. Cutscenes longas, mas intensas, aliadas a um ambiente de jogo fabuloso fazem desta série uma jornada verdadeiramente grandiosa, capaz de deixar o jogador mais insensível com uma lágrima ao canto do olho, ao belo estilo de um épico de Hollywood.
Outro exemplo bastante possante é Fahrenheit. Esta pérola apresenta personagens bastante credíveis que possuem um carisma impressionante. O ambiente sorumbático é acompanhado por uma banda sonora de luxo e sequências de acção que nos trazem à memória filmes como Matrix. Este jogo transpira cinema por todos os cantos e bastam umas boas colunas e luzes apagadas para se sentirem autênticos espectadores deste filme interactivo.
Tal como estes que enunciei, existem tantos outros. Basta jogarmos uma campanha de um Call of Duty ou de um World in Conflict para vermos o quão cinematográfico se encontram os jogos de hoje em dia.
Comparando uma vez mais com os títulos antigos, a indústria actual está a tomar um rumo que talvez há 20 anos atrás parecesse improvável: tornar os videojogos verdadeiras obras cinematográficas. A singeleza de um título que tem como objectivo fazer perder-nos 5 minutos do nosso lazer é cada vez mais rara. Os videojogos são cada vez mais experiências realistas, onde muitas vezes o factor diversão é passado para segundo plano, mas por outro lado, a relação destes com os jogadores toma um caminho mais profundo. Claro que não são todos, mas nos tempos que correm, pipocas a acompanhar a nossa jogatina são sempre um bom complemento.
