quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Dragon Ball: Origins

Dragon Ball, uma série de culto… Dezenas de jogos já foram desenvolvidos com base nesta licença e apesar da maior parte das experiências serem apenas de qualidade satisfatória, este anime é tão popular que quando um novo jogo baseado na saga é anunciado, gera-se sempre enorme furor em volta dos fãs. Dragon Ball: Origins foi o último desta extensa lista a ser lançado e já lá vão cerca de 20 anos desde que a primeira temporada veio ao mundo.

E é precisamente em torno de parte da primeira série que este Origins se baseia. O protagonista é o famoso Goku, uma criança humilde que viveu de maneira simples ao longo dos primeiros anos da sua vida. Dotado de um apetite voraz e de uma força fora do vulgar, Goku é um rapaz que se encontra sempre disposto a ajudar alguém numa situação de aflição.

Esqueçam as lutas colossais que envolvem tiranos como Cell e Frieza. Nesta primeira abordagem do anime, as aventuras são bastante inocentes e encontra-se presente um estilo mais cómico e alegre. O enredo é bastante simples. Bulma, uma jovem rapariga que tem ideais bem definidos, encontra Goku por casualidade e o incita a auxiliá-la na busca pelas 7 bolas de cristal, que quando reunidas, permitem a realização de um desejo através de um pedido ao dragão Shenron. É esta a premissa de grande parte do jogo: encontrar as bolas do dragão. E pelo meio podem deparar-se com as mais diversas aventuras que causaram furor na série.

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Origins é um jogo de acção e aventura que faz total uso do ecrã táctil da consola. Controlamos Goku com a stylus, tanto para nos deslocarmos como para derrotar os oponentes, explorar caminhos, resolver enigmas ou qualquer outra acção do jogo. Yap, a magia de Phantom Hourglass está claramente presente neste título e embora a jogabilidade de Origins não esteja tão aprofundada como a de The Legend of Zelda, encontra-se igualmente excelente.

Os controlos encontram-se muito bem implementados. Temos à disposição várias combinações de golpes, onde se incluem os corporais, golpes com o bastão mágico e podemos mesmo usar o clássico Kamehameha. E ainda temos a oportunidade de evoluir as skills do nosso personagem colectando esferas azuis, numa das poucas abordagens RPGs do jogo. Estas skills são indispensáveis, quer seja em fases de combate, quer seja em fases de exploração, onde dezenas de labirintos vos esperam e todos recheados de enigmas (bem simples, por sinal) e extras como figuras de colecção (com direito a animação). Por vezes, o ecrã táctil não detecta correctamente o movimento e acabamos por executar outro em vez do pretendido, mas além disto ser raro, não afecta a experiência de jogo, que é envolvida por uma jogabilidade rápida, fluída e intuitiva.

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Quando começamos a jogar, a primeira coisa que salta à vista é o grafismo primoroso de Origins. Tanto as personagens principais como os inimigos encontram-se muito bem retratados e dão um estilo muito cómico ao jogo, provocando um sentimento de nostalgia muito agradável para quem viu a série na infância. O ambiente todo em 3D está um regalo para os olhos, mas apesar dos cenários se encontrarem bem representados, pecam por alguma falta de diversidade ao longo do jogo. Mas não há dúvidas que a arte de Akira Toriyama é um dos pontos fortes deste título.

Pena que ocasionalmente o jogo sofra de significativas faltas de fluidez, com a acção a ficar muito lenta, em casos onde o número de inimigos no ecrã seja considerável.

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O jogo encontra-se dividido em vários episódios que contam a história de uma forma muito agradável e leve. A comédia predomina e algumas cutscenes chegam a puxar-nos as lágrimas aos olhos de tanto rir. Destaque também para os bosses que complementam grande parte dos episódios (Oolong, Ox King, Yamcha, Pilaf... todos marcam presença).

Apesar de haver uma boa variedade de missões, o jogo começa a tornar-se repetitivo a médio prazo devido ao enorme número de labirintos e ao facto de termos de repetir algumas zonas em missões extra que pouco acrescentam às principais. Mas se mesmo assim, adorarem todo o jogo e não o conseguirem largar, existe a possibilidade de melhorarem os vossos tempos com vista a obterem figuras de colecção novas ou apenas para prestígio pessoal.

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Na componente sonora, Origins cumpre. As melodias de fundo são agradáveis (embora repetitivas), apesar de não terem nada de transcendente. Os efeitos sonoros encontram-se fiéis à realidade e por vezes, os personagens emitem falas, normalmente em situações hilariantes. É certo que neste campo, o jogo podia estar muito mais desenvolvido, mas não chega a desiludir.

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Em suma, Origins é um dos melhores jogos baseados na licença Dragon Ball. Com uma duração que ultrapassa facilmente as 10 horas de jogo no modo história principal (multiplicadas se quiserem completar praticamente tudo o que o jogo oferece), esta é uma experiência simples e de dificuldade baixa, que agradará tanto a fãs de Dragon Ball ou a quem apreciar um excelente jogo de acção e aventura.

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Pontos fortes: Ambiente Dragon Ball recriado perfeitamente. Jogabilidade divertida e intuitiva. Comédia em volta do jogo. Personagens.

Pontos fracos: Por vezes, os controlos não respondem correctamente. Nalgumas situações verificam-se faltas de fluidez. A componente sonora devia estar mais trabalhada. Não adequado a quem procura um título desafiante.


Nota Final: 17/20

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mini-Crítica # 5 - Metroid: Zero Mission

Metroids Extermination

Enredo: Zero Mission apresenta-se como um remake do Metroid original da NES. Encarnamos no papel de Samus na sua primeira aventura, com o objectivo de derrotar os Piratas do Espaço e seu chefe, Mother Brain, que se infiltraram no planeta Zebes com o intuito de esconderem criaturas de enormes poderes maléficos, designadas Metroids. Apesar de ser um remake do original, Zero Mission difere muito do jogo da NES na forma como o enredo se desenrola e além disso, contém cenas inéditas não vistas no original. De referir que o jogo não possui muitos diálogos, sendo grande parte da trama contada através de cutscenes animadas. Na minha opinião, uma boa opção por parte da Nintendo, já que neste tipo de jogos, o foco principal é a acção.

Grafismo: A nível gráfico, Zero Mission está bastante interessante. Os cenários encontram-se bem caracterizados, havendo uma grande diferenciação entre as várias zonas do planeta Zebes (locais de lava, cavernas com tons mais escuros…) e os inimigos não ficam atrás, estando presentes em grande quantidade e variedade, havendo um óbvio destaque para os belíssimos bosses. A própria Samus está soberba e a animação nos combates é bastante agradável aos olhos, com uma significativa variabilidade de efeitos e cores.

Jogabilidade: O ponto mais forte de Zero Mission, sem dúvidas. Uma mecânica simples, mas que encaixa perfeitamente no formato portátil do GameBoy Advance. Um excelente shooter que dá prazer jogar de início ao fim. Temos vários poderes ao serviço de Samus que vamos adquirindo à medida que completamos o jogo, entre os quais se encontram a popular Morph Ball (necessária para passagens mais baixas), os raios de gelo (mais poderosos que os raios originais e que permitem congelar inimigos, sendo bastante úteis em vários casos), o Speed Booster (que nos permite atingir altas velocidades, o que leva à destruição de blocos e inimigos), entre muitos outros. De referir que além da vertente shooter, Zero Mission também nos incita à resolução de alguns puzzles e exploração de passagens escondidas. Para finalizar o campo da jogabilidade, refiro as sequências de acção furtiva que o jogo toma numa determinada altura da aventura, que embora não sendo tão apelativas como a vertente shooter, são igualmente divertidas.

Som: Na componente sonora, Zero Mission também dá cartas. Dotado de temas que se adaptam bastante bem ao ambiente de jogo, este título proporciona-nos momentos que nos incitam a parar de jogar apenas para apreciarmos as belas melodias da aventura (dou especial destaque ao tema de Kraid). Os efeitos sonoros também se encontram a um bom nível, já que são bastante realistas e dão um toque intenso à batalha.

Nota: Metroid: Zero Mission é uma excelente proposta no catálogo do GBA. Uma experiência intuitiva e divertida, que peca principalmente no facto da aventura ser muito curta, mas ainda assim, esperem uma experiência desafiante, chegando a ser frustrante se jogarem no modo mais difícil. Destaque também para um grande extra que recebemos ao completar a aventura: o Metroid original da NES, que apesar de não ser tão agradável de jogar como Zero Mission, merece uma vista de olhos, quer seja pela curiosidade de conhecer uma das grandes obras de 1986, quer seja simplesmente pela sensação de nostalgia. Em suma, Metroid: Zero Mission é uma experiência que merece a vossa atenção.

Avaliação final: (+)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mini-Crítica # 4 - Okami

Um mundo diferente? Uma obra de arte? Um jogo? Okami...

Enredo: O enredo de Okami está longe de ser complexo. O jogo coloca-nos na pele de Amaterasu, Deusa do Sol, que terá a missão de libertar o Japão da maldição do impiedoso Orochi, que deixou as terras nipónicas abraçadas pela escuridão e seus habitantes tranformados em pedra. Anteriormente, Amaterasu já tinha vencido Orochi na forma de lobo, mas a Deusa acabou por sucumbir no final, perdendo todos os seus poderes. Preservada a sua alma imortal numa estátua de pedra, Amaterasu é reavivada mais tarde pelo espírito da terra para ajudar a combater Orochi, que se encontra novamente livre. Sendo este o nosso objectivo principal, iremos percorrer (em busca dos nossos poderes) um mundo recheado de fantasia, enriquecido com as mais diversas lendas do Japão, formando um enredo, que embora não seja perfeito, é agradável ao ponto de prender o jogador ao ecrã.

Grafismo: Um dos pontos mais fortes de Okami é o seu belíssimo grafismo. A Clover deu-se ao trabalho de retratar todo o ambiente nipónico em Cel Shading, com traços muito fortes e uma paleta de cores soberba. Passando pelos cenários, os inimigos, os animais, as personagens, a vegetação... tudo se encontra exemplarmente criado. Este ponto confere ao jogo uma arte inexplicável, dando a ideia de estarmos a jogar dentro de uma pintura. Resultado: um dos jogos mais belos de que há memória.

Jogabilidade: No que diz respeito à jogabilidade, a óbvia inspiração de Okami dá-se pelo nome de The Legend of Zelda. Principalmente no que toca às sequências de exploração e resolução de enigmas, nota-se claramente que a magia do franchise da Nintendo se encontra presente. Mas Okami também consegue inovar neste aspecto. Tendo a ajuda de um engenho chamado Celestial Brush, basta-nos desenhar formas definidas no ecrã para despertarmos poderes que nos permitem interagir de diversas formas tanto com o cenário, como com os inimigos. Podemos cortar objectos ao meio, fazer florescer as terras amaldiçoadas, mudar o dia para a noite (e vice-versa), incendiar inimigos... Enfim, diversidade neste campo não vos vai faltar. De realçar que Amaterasu não tem todos os poderes disponíveis no início da aventura, tendo para isso de os conquistar à medida que avançamos no jogo. Também podemos fazer melhoramentos ao nosso personagem (acrescentado baldes de tinta para uso do Celestial Brush ou aumentado a barra de vida, por exemplo), bastanto para isso recolher fé dos habitantes do Japão e dos animais, que é ganha através das nossas boas acções.

Som: Okami também é muito forte na componente sonora. Apresentando melodias doces ao ouvido, o jogo é banhado por temas tradicionais Japoneses, tocados com típicos instrumentos nipónicos. As vozes não são faladas, sendo uma espécie de grunhidos, que apesar de soarem algo irritantes ao início, acabam por ser "aceites" à medida que jogamos. Os efeitos sonoros também se encontram bem produzidos. Combina tudo muito bem com o ambiente de jogo, transmitindo uma sensação de viagem pelo belo Oriente.

Nota: Okami é uma experiência única, que pode ultrapassar facilmente as 40 horas de jogo. Estranha-se ao início, mas depois entranha-se, sendo uma aventura fácil, sem grandes desafios e que agradará ao jogador que procura algo diferente, mas relaxante. O único senão do jogo é que poderão sentir-se facilmente aborrecidos se jogarem durante algum tempo seguido, por isso aconselho-vos a fazê-lo com intervalos regulares. Independentemente deste aspecto, Okami é uma pérola e qualquer jogador que se preze deve dar-lhe uma oportunidade.

Avaliação final: (++)

sábado, 13 de setembro de 2008

My Anime List

Embora não seja meu hábito fazer referências a anime no blog, o que é certo é que eu sou um grande apreciador deste tipo de entretenimento. Desde pequeno que séries como DragonBall fazem as minhas delícias, mas apenas recentemente é que comecei a valorizar realmente o anime e neste momento posso dizer que sou um espectador regular. Por isso, venho aqui apresentar a minha lista de anime, onde também podem contar com uma pequena avaliação dos mesmos.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

G.E.R.M.A.N.'s home

Venho aqui anunciar a apresentação da minha colecção no site vgcpt.com, o melhor site de coleccionadores de videojogos em Portugal. É de frisar que não se encontram lá todos os meus jogos, pois alguns não os encontro, outros estão emprestados e alguns não são originais. Mas sempre dá para verem o que existe aqui no meu cantinho. E já que passam pelo site, porque não aproveitam para partilhar também a vossa colecção?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Que filme é que estás a jogar?

Desde há uns tempos para cá que as coisas mudaram no ramo dos videojogos. Parece que encaixar peças para destruir linhas já não é um passatempo e comer bolinhas enquanto se é perseguido por fantasmas também está fora de moda. Os tempos mudaram. A jogabilidade simples e inocente de outros tempos veio dar lugar a experiências videojogáveis suportadas por ambientes cinematográficos, com o intuito de fazerem o jogador viver o jogo. Parece que já não é preciso vasculharmos um DVD para passarmos a nossa tarde. Não se levantem da cadeira, liguem as colunas, apaguem as luzes e preparem as pipocas porque o jogo vai começar.

Obras inocentes com um ambiente sereno, melodias humildes e gráficos simples parecem ser cada vez mais raras nos dias de hoje. A pureza doutros tempos veio dar lugar a títulos cada vez mais realistas, com temas bastante sonantes dentro da nossa sociedade e que tentam recriar um ambiente duro e intenso, que nos faz reflectir e nalguns casos, sentir emoções. Numa indústria cada vez mais ambiciosa e repleta de ideais futuristas, o único propósito de diversão não basta. Os orçamentos elevados aliados à evolução tecnológica permitem às produtoras criar obras verdadeiramente cinematográficas, capazes de corar alguns filmes de Spielberg.

Vamos, então, a exemplo concretos. Qualquer jogador que se preze conhece, certamente, a saga Metal Gear Solid. Cutscenes longas, mas intensas, aliadas a um ambiente de jogo fabuloso fazem desta série uma jornada verdadeiramente grandiosa, capaz de deixar o jogador mais insensível com uma lágrima ao canto do olho, ao belo estilo de um épico de Hollywood.

Outro exemplo bastante possante é Fahrenheit. Esta pérola apresenta personagens bastante credíveis que possuem um carisma impressionante. O ambiente sorumbático é acompanhado por uma banda sonora de luxo e sequências de acção que nos trazem à memória filmes como Matrix. Este jogo transpira cinema por todos os cantos e bastam umas boas colunas e luzes apagadas para se sentirem autênticos espectadores deste filme interactivo.

Tal como estes que enunciei, existem tantos outros. Basta jogarmos uma campanha de um Call of Duty ou de um World in Conflict para vermos o quão cinematográfico se encontram os jogos de hoje em dia.






Comparando uma vez mais com os títulos antigos, a indústria actual está a tomar um rumo que talvez há 20 anos atrás parecesse improvável: tornar os videojogos verdadeiras obras cinematográficas. A singeleza de um título que tem como objectivo fazer perder-nos 5 minutos do nosso lazer é cada vez mais rara. Os videojogos são cada vez mais experiências realistas, onde muitas vezes o factor diversão é passado para segundo plano, mas por outro lado, a relação destes com os jogadores toma um caminho mais profundo. Claro que não são todos, mas nos tempos que correm, pipocas a acompanhar a nossa jogatina são sempre um bom complemento.


domingo, 4 de maio de 2008

Mini-Crítica # 3 - DragonBall Z: Legacy of Goku

O jogo escolhido para a 3ª Mini-Crítica, pertence à licença de uma das melhores séries de anime de todos os tempos: DragonBall. Mas será que o jogo da portátil Nintendo faz jus ao nome DragonBall que tantas horas nos fez perder colados ao ecrã?

Enredo: O enredo é fiel à série, transportando-nos para os cerca de 100 primeiros episódios da série Z, desde o aparecimento de Raditz, irmão de Goku pertencente ao povo dos Guerreiros do Espaço, até ao confronto final com o tirano Freezer. Contem com várias missões pelo meio: busca de Gohan, treino com Kaib, batalhas contra Nappa e Vegeta, confrontos em Namek... Tudo muito fiél à série.

Grafismo: Em termos gráficos, Legacy of Goku encontra-se a um bom nível. Os cenários, apesar de não variarem muito, fazem-nos recordar paisagens da série anime. Não são de babar, mas encontram-se bem representados, o mesmo acontecendo com as personagens.

Jogabilidade: Sem dúvida, o ponto mais fraco do jogo. Os combates são desinteressantes e não divertem muito (tirando aqueles mais épicos), além de que o controlo da nossa personagem é básico, não havendo espaço para grandes inovações (esqueçam grandes combinações de ataques). Apenas nos podemos movimentar em quatro direcções (cima, baixo, esquerda, direita) e temos pouca variedade de ataques, assim como de inimigos. Em termos de exploração, as quests são secantes e as recompensas também não são muito apelativas: apenas alguns pontos de experiência para subir o nível da nossa personagem. Também podemos voar, uma boa ajuda nas nossas tarefas. Todo o jogo é muito simples e sem grandes desafios.

Som: O ponto mais forte do jogo. As melodias são interessantes (com destaque para a música de introdução) e não cansam os ouvidos e os efeitos sonoros nem se encontram muito maus.

Nota: Para finalizar, refiro a curtíssima longevidade. Para um RPG, menos de 5 horas de jogo é muito pouco. DBZ: Legacy of Goku é um RPG básico, muito simples e sem grande profundidade. Talvez se tivessem desenvolvido um pouco mais o jogo (sistema de combate, interface, longevidade...), o resultado fosse outro. Apenas aconselhado a verdadeiros fãs de DragonBall, que pretendem viver um pouco do enredo da série Z.

Avaliação final: (~)